" Que a voz da igualdade, seja sempre a nossa voz !" Esse blog foi criado para divulgar o socialismo, que é um sistema que visa a igualdade social e a passagem do poder político e econômico para as mãos da classe trabalhadora. Derrubando a burguesia, com a finalidade de proporcionar a todos um modo de vida mais justo.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Direita, Centro e Esquerda
Partido de Direita e Esquerda
“Direita” e “esquerda” costumam apontar as diferenças ideológicas entre os políticos.
Ao ligarmos a televisão, é muito comum percebermos que as expressões “direita” e “esquerda” são comumente utilizadas para se referir a determinadas personagens e grupos políticos. De fato, poucos sabem por qual razão esses dois termos de orientação tem a função de descrever a perspectiva vigente de algum partido ou político. Para que esse questionamento seja resolvido, devemos nos deslocar até os eventos que marcaram o processo revolucionário francês, nos fins do século XVIII.
Naquela época, a chamada Assembleia Nacional Constituinte ganhou força política mediante as urgentes reformas que o país necessitava. Em geral, o governo francês estava atolado em dívidas que atingiam a sustentação econômica de amplos setores da sociedade. Com isso, não suportando a pressão daqueles tempos difíceis, o rei Luis XVI organizou uma eleição em que representantes políticos votariam novas medidas que pudessem sanar tantos problemas.
Durante essas reuniões, observamos que as tendências políticas da Assembleia Nacional se viam espacialmente distribuídas. Na ala direita do plenário, os integrantes do funcionalismo real, os nobres proprietários de terra, os burgueses enriquecidos e alguns clérigos recusavam qualquer tipo de reforma que atingisse seus antigos privilégios. Na ala esquerda do mesmo local, os membros da pequena e média burguesia e demais simpatizantes buscavam uma grande reforma que aplacasse a grave crise nacional.
Com o passar do tempo, a própria disseminação dos atos que marcaram o processo revolucionário francês determinaram a adoção dos termos “direita” e “esquerda”, segundo a divisão feita na Assembleia Nacional. Em suma, os políticos “de direita” representariam o interesse de grupos dominantes e a conservação dos interesses das elites. Por outro lado, os políticos “de esquerda” teriam uma orientação reformista baseada na conquista de benefícios às classes sociais menos privilegiadas.
Sob outra perspectiva, a utilização dos termos “direita” e “esquerda” também pode variar em função das transformações sofridas em determinado contexto político. Os partidários que se colocam contra as ações do regime vigente seriam entendidos como “de esquerda” e os defensores do governo em vigência ocupariam a ala “de direita”. Dessa forma, a determinação dos grupos políticos varia segundo os partidos ou orientação ideológica que controlam o poder central.
Atualmente, a utilização dos termos “direita” e “esquerda” nem sempre consegue definir a natureza mais ampla de um contexto político. Em muitas situações, vemos que antigos adversários políticos colocam suas ideologias de lado para alcançarem um objetivo em comum. Como exemplo, podemos indicar na história do Brasil que a chegada do Partido dos Trabalhadores, rotulado como “de esquerda”, ao governo esteve marcada por diálogos e conchavos com antigos adversários políticos “de direita”.
A origem da direita, esquerda e centro.
Karl Marx
Durante a Revolução Francesa existiu três partidos revolucionários principais, os girondinos representantes da alta burguesia que desejava o fim da revolução que na concepção deles já havia ido longe demais, já que seus interesses estavam garantidos que eram o da abolição dos privilégios do clero e da nobreza e a igualdade jurídica de todos, além das liberdades individuais e econômicas. Os jacobinos eram os representantes das massas e da pequena burguesia, apesar de existirem três grupos diferentes dentro dos jacobinos (os jacobinos dividiam-se em uma ala mais radical, em uma ala moderada e em uma ala mais identificada com a burguesia e, portanto mais conservadora) eles eram os revolucionários que desejavam aprofundar mais a revolução, desejavam não somente a igualdade jurídica, mas também a igualdade econômica. Por fim existia a Planície que eram os representantes da burguesia financeira, eles tinham fracos ideais e mudavam de lado conforme quem tivesse no poder. Os girondinos ocupavam o lado direito da Assembléia, os jacobinos ocupavam o lado esquerdo da Assembléia e a Planície ocupava o centro da Assembléia. Como se pode notar as atuais direitas, esquerdas e centro se originam de um movimento revolucionário, das quais todas essas forças participavam.
Esquerda política
Na Ciência política, a esquerda é considerada a posição que geralmente implica o apoio a uma mudança do enfoque social, do governo em exercício, com o intuito de criar uma sociedade mais igualitária. O termo surgiu durante a Revolução Francesa, em referência à disposição dos assentos no parlamento; o grupo que ocupava os assentos da esquerda apoiavam as mudanças radicais da Revolução, incluindo a criação de uma república ou o parlamentarismo da Inglaterra e a secularização do Estado.[1] Um conceito distinto de esquerda originou-se com a Revolta dos Dias de Junho em 1848. Os organizadores da Primeira Internacional se consideravam os sucessores da ala esquerda da Revolução Francesa. O termo "esquerda" passou a definir vários movimentos revolucionários na Europa, especialmente socialistas, anarquistas[2] e comunistas. O termo também é utilizado para descrever a social democracia e o liberalismo social (diferente do liberalismo econômico, considerado atualmente de direita).
História do termo
Na política, o termo esquerda deriva da Revolução Francesa: quando, a 28 de Agosto de 1789, se discutiu na Assembleia Nacional Constituinte a questão do direito de veto do rei, os deputados que se opunham à proposta sentaram-se à esquerda do assento do presidente, iniciando-se o costume dos deputados radicais do Terceiro Estado se identificarem com essa posição. Ao longo do século XIX, a principal linha divisória entre esquerda e direita na França era o apoio à República ou à Monarquia.[1] A República em si era o menor denominador comum da esquerda francesa. A Revolta dos Dias de Junho durante a Segunda República foi a tentativa da esquerda de afirmar-se após a Revolução de 1848, mas poucos da população (ainda predominantemente rural) apoiaram tal esforço.
Após o golpe de estado de Napoleão III em 1851 e o subsequente estabelecimento do Segundo Império, a esquerda foi excluída da arena política e se focou na organização dos trabalhadores e o trabalho dos ideólogos pensadores sobre essas classes. O crescente movimento operário francês consistia em diversas vertentes segundo os diversos pensadores e ideólogos; o marxismo começou a se rivalizar com o republicanismo radical e o "socialismo utópico" de Saint-Simon e Charles Fourier e o anarquismo de Proudhon, com o qual Karl Marx havia se desiludido. A maioria dos católicos
praticantes continuaram a votar de maneira conservadora, enquanto que os grupos que foram receptivos à revolução de 1789 começaram a votar nos movimentos socialistas. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, muitos esquerdistas, sociais liberais, progressistas e sindicalistas foram influenciados pelos trabalhos de Thomas Paine, que introduziu o conceito de igualitarismo baseado em ativos, que teoriza que a igualdade social é possível através da redistribuição dos recursos, geralmente sob a forma de capital concedido aos indivíduos que atingirem a maioridade.
A partir da segunda metade do século XIX, a esquerda ideológica iria se referir cada vez mais a diferentes correntes do socialismo e do comunismo. Particularmente influente foi a publicação do Manifesto Comunista por Marx e Friedrich Engels em 1848, que afirmava que a história de todas as sociedades humanas existentes até então era a história da luta de classes. Ele previa que uma revolução proletária acabaria por derrubar a sociedade burguesa e, através da abolição da propriedade privada, criaria uma sociedade sem classes, sem Estado, e pós-monetária. A Associação Internacional dos Trabalhadores (1864-76), às vezes chamada de Primeira Internacional, reuniu representantes de diversos países, e de diferentes grupos de esquerda e organizações sindicais. Alguns contemporâneos de Marx defendiam ideias semelhantes, mas não concordavam com sua visão de como chegar a uma sociedade sem classes e sem Estado. Após a cisão entre os grupos ligados a Marx e Mikhail Bakunin na Primeira Internacional, os anarquistas formaram a Associação Internacional dos Trabalhadores.
A Segunda Internacional (1888-1916) acabou sendo dividida pela questão do apoio ou oposição à Primeira Guerra Mundial. Aqueles que se opuseram à guerra, como Lênin e Rosa Luxemburgo, voltaram-se mais à esquerda do que o resto do grupo. Fora deste embate, o movimento socialista dividiu-se em social-democratas e comunistas. Na década de 1960, com as convulsões políticas da ruptura sino-soviética e de Maio de 1968 na França, os pensadores da "Nova Esquerda" se definiram como mais críticos, do discurso marxista e marxista-leninista (rotulado de "velha esquerda").
Nos Estados Unidos após a Reconstrução, o termo esquerda foi utilizado para descrever os sindicatos, o movimento pelos direitos civis e as manifestações pacifistas.[3] Em tempos mais recentes, nos Estados Unidos, os termos esquerda e direita são políticas concretas de democrata e republicano ou liberal e conservador, respectivamente.
Na definição de Norberto Bobbio, ser de esquerda é lutar pela igualdade. Neste ponto, opõe-se à direita, comumente defensora da ideia de que, em qualquer sociedade, há a tendência natural a surgirem elites políticas, econômicas e sociais. Roderick Long descreve a esquerda como uma "preocupação pelos direitos dos trabalhadores, pela plutocracia, pelo feminismo e vários tipos de igualdade social".[5]
O pensamento de esquerda admite a possibilidade da quebra da lei estabelecida quando esta se opõe aos interesses sociais, pois a justiça social se sobrepõe à ordem. No pensamento de direita, o conceito de justiça social não se coloca, já que a desigualdade é inerente a uma ordem natural, que se transpõe para as relações econômicas e sociais, sendo finalmente, consagrada pela jurídica.
A esquerda e os costumes
Integrantes da esquerda costumam ser liberais nos costumes, alinhando-se a alguns grupos libertários de direita. Tanto liberais de esquerda como de direita defendem a regulamentação da
união civil homossexual, a descriminalização do aborto, a legalização das drogas e outros temas controversos.
Há, porém, aqueles que, embora defendam propostas de esquerda em relação à economia e à política, são conservadores nos costumes. No Brasil, a esquerda ligada à igreja católica ou às igrejas evangélicas tende a assumir posições conservadoras com relação aos costumes, como a ex-governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, e outros ligados a movimentos religiosos e sociais.
Partidos e agremiações políticas de esquerda ou centro-esquerda
Brasil
Atualmente, existem vários partidos de esquerda no Brasil, tais como o PT, PC do B, PCB, PDT, PSB, PSOL, PSTU, PCO, PPS dentre outros.
Tendo em vista o Governo Lula (PT) ter realizado alianças com diversos partidos não-esquerdistas para garantir sua governabilidade - entre eles, o PMDB, o PR (extinto PL), o PP, o PTB, o PSC, o PTC (antigo PRN), etc. - seus críticos mais à esquerda têm sustentado que se trata de um governo de direita ou centro-direita. São comumente classificados como esquerda os partidos de orientação socialista, como o PT, o PC do B, o PSOL, o PDT, o PSB, o PPS entre outros. São partidos de extrema-esquerda o PCB, o PSTU e o PCO . Já o PRB é visto como centro-esquerda, devido às suas posições mais moderadas. Existe polêmica em relação à categorização do PSDB, eis que seus defensores dizem tratar-se de um partido de centro-esquerda, contudo, especialmente a partir do governo Fernando Henrique Cardoso, que aplicou várias práticas neoliberais, e após este, com a polarização com o PT, seu principal opositor, o partido passou a ser considerado por muitos como de centro-direita.
Desde 2003, 0 PPS vem se utilizando de politicas direitistas após alianças com o antigo PFL (Atual DEM) e o PSDB, desvencilhando-se da sua origem de esquerda e criando oposição aos Governos Lula e Dilma.
Estados Unidos da América
Com características políticas tradicionais, e pragmáticas, o Partido Democrata, embora não possa se classificar exatamente como um partido de esquerda, mas sim de centro-esquerda, está atualmente à esquerda do Partido Republicano, por defender mais o Estado Providência, os direitos civis das minorias e o combate ao aquecimento global (no entanto, durante muito tempo os Democratas também foram o partido dos conservadores sulistas, que por vezes defendiam posições à direita dos Republicanos). À esquerda do Partido Democrata, temos o Partido Verde, o Partido Socialista e o Partido Comunista.
Direita política
Direita é o termo geralmente utilizado para designar indivíduos e grupos relacionados com partidos políticos ou ideais considerados conservadores (em relação aos costumes) e/ou liberais (em relação à Economia), por oposição à esquerda política.
Deve a sua designação ao facto de, nos Estados Gerais franceses reunidos em 1789 (ver Revolução Francesa), os monárquicos, que apoiavam o Antigo Regime, tomarem o lugar à direita do rei. Com o tempo, o sentido de direita e esquerda foi-se relativizando para se tornar mais adequado às
ideologias comparadas e ao ponto de vista de quem usa tais termos. Por exemplo, os girondinos, por serem também revolucionários, estavam à esquerda do regime social e econômico estabelecido por ocasião da revolução, mas, com o derrube do regime, passaram a ser "de direita", por oposição aos jacobinos, revolucionários mais radicais.
O termo refere-se geralmente ao conservadorismo e ao liberalismo na sua faceta econômica de livre mercado (que abrange desde o liberalismo clássico ao libertarianismo). Muitos libertários e liberais, porém, recusam o enquadramento (ver espectro político). O termo “conservador” denota a adesão a princípios e valores atemporais que devem ser conservados a despeito de toda mudança histórica, quando mais não seja porque somente neles e por eles a História adquire uma forma inteligível. Por exemplo, a noção de uma ordem divina do cosmos ou a de uma natureza humana universal e permanente.
Correntes de Direita
Os direitistas podem ser divididos em vários tipos, como libertários, liberais clássicos, democratas-cristãos, conservadores, etc.
Os primeiros são liberais em relação à economia e nos costumes,alguns podendo defender algumas bandeiras comuns a parte da esquerda. Os democratas-cristãos podem ser moderadamente liberais em relação à Economia (defendendo a chamada economia social de mercado) mas conservadores nos costumes. Os conservadores tendem a combinar o conservadorismo nos costumes com uma grande diversidade de posições na área econômica, que vão do liberalismo econômico ao neomercantilismo.
O cientista político francês René Rémond propôs (em Les Droites en France), sobretudo a pensar no seu país, uma classificação tripartida:
Direita legitimista: monárquica, tradicionalista, clerical, pró-Antigo Regime
Direita orleanista:liberal e parlamentar (durante muito tempo desconfiada do sufrágio universal)
Direita bonapartista: populista e nacionalista, com atracção por lideres carismáticos e hostil ao parlamentarismo e ao "jogo dos partidos"
Já Jaime Nogueira Pinto sugere uma divisão entre "direita conservadora" e "direita revolucionária": a primeira (exemplos: o conservadorismo anglo-saxónico, a democracia-cristão europeia, grande parte das antigas ditaduras militares sul-americanas) defende que a preservação de valores intemporais (fruto da revelação religiosa ou da consagração pela história) e dos equilíbrios sociais contra a ideia de ser possivel criar uma sociedade melhor a partir de projectos teóricos e racionalistas; já a segunda (exemplos: bonapartismo, boulangismo, fascismo, peronismo, nasserismo) orienta-se por projectos de transformação social (ainda que distinto dos da esquerda), frequentemente de conteúdo nacionalista, interclassista e caudilhista.
A respeito da diversidade de posições consideradas de direita, o conservador norte-americano Thomas Sowell considera que aquilo a que se chama Direita são simplesmente os vários e distintos oponentes da Esquerda. Esses oponentes da Esquerda podem não partilhar nenhum principio especifico, muito menos um programa comum, e podem ir desde libertários defensores do mercado
livre até defensores da monarquia, da teocracia, da ditadura militar ou outros inumeráveis principios, sistemas ou agendas.
A Direita e os costumes
O pensador britânico Edmund Burke é tido como o símbolo do início do movimento conservador anglo-saxônico, tendo sido contra a Revolução Francesa e O Terror. Mas a defesa das tradições, frente à mudança radical, data de muito antes.Os pensadores chineses Confúcio e Lao Zi ,já encarnavam, este espírito de preservação da tradição e dos costumes,além da defesa da consciência individual frente à tirania coletiva.Em seu Analectos,Confúcio afirma que "A prudência é o olho de todas as virtudes" e que "O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros."Esta visão de mundo foi perseguida durante a revolução chinesa por ser considerada reacionária.
No pensamento de Hilel, o Ancião já aparecia a ideia de que fins não justificam os meios: "Não faças aos outros aquilo que não gostarias que te fizessem a ti" era segundo Hilel a regra principal.É desta linha de pensamento, confirmada também no cristianismo pelos dez mandamentos, que aparece a ideia de que a violência imediata,ou revolucionária, não é uma forma adequada de se conquistar o bem.
Segundo Aristóteles,no livro cinco de Ética a Nicômaco, a justiça é a própria totalidade da virtude. Lembrando que uma das virtudes é a prudência. Em São Tomás de Aquino a prudência também é reconhecida como virtude.O verdadeiro justa para São Tomás é a ordem criada por Deus, e a preocupação central expressa no Suma Teológica é a estrutura da realidade como criada por Deus, assim como em Santo Agostinho. É interessante notar que ,para ambos, o reino do céus nunca seria realizável na história, estando o sentido da história na meta-história. Esta rejeição ao milenarismo antecipado,e este apego a uma ordem transcendente e imutável seriam uma das bases do pensamento conservador, segundo Russell Kirk.
São Tomás e Aristóteles foram influências centrais para dois pensadores que ajudaram a formar o conservadorismo americano de hoje: Eric Voegelin e Leo Strauss.Ambos eram amigos, e foram perseguidos na Alemanha nazista, o pensamento de Leo Strauss no entanto teria ideias de expansão da democracia sobre o mundo das quais Voegelin não compartilhava. Assim Strauss ajudou a inspirar o neoconservadorismo,de pensadores como Irving Kristol já Voegelin influenciou conservadores mais tradicionais como Russell Kirk e William F. Buckley Jr..
Este ressurgimento conservador dos anos cinquenta, nos Estados Unidos, teria como um dos representantes políticos Barry Goldwater,que ajudaria a lançar Ronald Reagan à proeminência política. Esta direita anglo-saxônica além dos próprios Leo Strauss e Eric Voegelin foi bastante influenciada,segundo Russell Kirk, por autores como Samuel Taylor Coleridge, Sir Walter Scott, Alexis de Tocqueville, Gilbert Keith Chesterton, Edmund Burke, James Russell Lowell, John Henry Newman, George Santayana, Robert Frost, e T. S. Eliot.
Segundo Olavo de Carvalho o conservadorismo funda-se na admissão de que a ordem divina não pode nem ser conhecida na sua totalidade nem muito menos realizada sobre a Terra, é, em essência, um freio às ambições prometéicas do movimento revolucionário e, mais genericamente, de todos os governantes. A modéstia e a prudência, a rejeição de toda mudança radical que não possa ser
revertida em caso de necessidade, a recusa de elaborar grandes projetos de futuro que impliquem um controle do processo histórico, a concentração nos problemas mais imediatos e nas iniciativas de curto prazo, tais são os caracteres permanentes da política conservadora.
No Brasil, Carlos Lacerda foi uma forte resistência às várias tentativas de instalação de um regime revolucionário. Nelson Rodrigues,Roberto Campos,Bruno Tolentino,José Pedro Galvão de Sousa,José Guilherme Merquior,José Osvaldo de Meira Penna,Jackson de Figueiredo,Gustavo Corção e Paulo Francis foram outros adversários de ideologias como o marxismo.Atualmente Ives Gandra Martins,Dom Bertrand Maria José de Orléans e Bragança, João Pereira Coutinho, Denis Rosenfield, Luiz Felipe Pondé, Carlos Ramalhete, Reinaldo Azevedo e Olavo de Carvalho são exemplos de pensadores e jornalistas brasileiros contrários à mentalidade revolucionária.
Em geral a direta tem uma visão positiva ,como Chesterton, no que tange a tradição.Segundo o pensador inglês:
Tradição significa conceder votos à mais obscura de todas as classes: nossos ancestrais. É a democracia dos mortos. A tradição recusa submeter-se a essa arrogante oligarquia que meramente ocorre estar andando por aí.
Temas da Direita
No século XX, excetuando os Estados Unidos, onde o capitalismo foi geralmente apoiado pela maioria dos políticos e intelectuais, a mais visível distinção entre esquerda e direita aconteceu a nível da política econômica. A direita defendia o capitalismo, enquanto a esquerda defendia o socialismo e o comunismo (ou pelo menos a social-democracia, na qual o Estado outorga uma significativa distribuição da renda).
A defesa do livre mercado na direita foi amplamente influenciada pelos economistas Friedrich Hayek, Milton Friedman e Ludwig von Mises. Von Mises se notabilizou pela tesa de impossibilidade do socialismo, como economia organizada, pela falta de um cálculo de preço.A chamada escola austríaca de economia reviveu o liberalismo econômico, anteriormente defendido por intelectuais como Adam Smith, Thomas Jefferson e Benjamin Franklin. Justamente por esta influência, é muito comum entre a direita hoje a defesa da liberdade econômica.No entanto outros conservadores mais antigos como Benjamin Disraeli alternavam entre o liberalismo e o protecionismo econômico.
O pensamento dominante da direita moderna é a preocupação com os valores tradicionais, a defesa da lei e da ordem, a preservação dos direitos individuais e a restrição do poder do Estado. Esta última prioridade está associada ao liberalismo, mas uma parte da direita rejeita as afirmações mais radicais dessa ideologia. Além disso, uma pequena parcela dos liberais não se considera de direita.
Uma outra tendência da direita, geralmente associada à direita originária dos tempos monárquicos, apoia a manutenção da ordem tradicional estabelecida, num sistema com estabilidade estrutural, ambição e solidariedade nacional.
Ambas estas tendências do pensamento de direita assumem várias formas, de modo que um indivíduo que apoia alguns dos objetivos de uma delas não apoia necessariamente todos os outros. Na política prática, há inúmeras variações na maneira como a direita se organiza para conseguir os seus objetivos básicos, e por vezes há tantas querelas no seio da direita como entre ela e a esquerda.
Os valores e interesses políticos da direita variam com os países e com as épocas. Por outro lado, alguns políticos e pensadores de direita têm prioridades idiossincráticas. Nem sempre é possível ou sequer útil descobrir qual de dois conjuntos de crenças ou políticas está mais à direita.
Os opositores dos direitistas chamam-lhes geralmente, em sentido pejorativo, "reacionários", termo cuja origem remonta aos que reagiram contra O Terror e a Revolução Francesa.
Centro política
O Centrismo - na política, é a posição de quem se encontra no centro do espectro ideológico.
Para alguns, há apenas duas posições políticas: a de esquerda e a de direita. Porém, há a visão centrista, que é utilizada pelos moderados. Os centristas são contrários ao capitalismo selvagem e ao marxismo.
Um partido de centro não é nem capitalista extremado nem comunista. Ele vê a necessidade de defender o capitalismo sem deixar de se preocupar com o lado social. Na visão da política de centro, não deve haver extremismos ou intransigências, a sociedade não deve ser extremamente capitalista e nem comunista, devendo haver um meio-termo. Os políticos de centro são caracterizados como sendo mais conciliadores, articuladores e menos intolerantes.
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Existe socialismo de direita??
ResponderExcluirSim
ResponderExcluirexemplo?
ResponderExcluirDesde quando o centro existe (ano) ?
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